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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Brasil é o primeiro na América Latina a ter rotas de ônibus no Google Maps

Recentemente o Google atualizou o seu sistema de rotas de transporte público no Google Maps para usuários no Brasil, incluindo rotas interestaduais para facilitar a elaboração de trajetos de viagens mais longas.
Sistema inclui rotas interestaduais para facilitar a elaboração de trajetos. Foto: Reprodução
Segundo o Google, já estão disponíveis para consulta os mapas, tanto nos desktops como na interface mobile, além dos apps para Android e iOS. Além disso, há informações de mais de 650 rotas servidas por 37 empresas, ligando mais de 800 cidades. O serviço oferece uma estimativa do tempo de viagem, dados de horários de partida e, quando possível, links auxiliares para a compra de passagens online.
O Brasil é o sexto país em que a opção é implantada. Itália, Rússia, Espanha, Nova Zelândia e Filipinas já a possuíam. Mas, segundo o Google, nessas localidades a modalidade ferroviária de transporte, que também pode ser consultada no mapa, é mais usada.
Além disso, o Google Maps ampliou o número de cidades que oferecem a opção de traçar rotas no mapa utilizando as opções de transporte público. Segundo a companhia, Curitiba (PR), Itajaí (SC), São José dos Campos, Santos e Sorocaba (SP) foram as últimas cidades a ganharem a funcionalidade.


Geógrafo Marcos Aurélio de Araújo Gomes[1]

         Geoprocessamento representa um conjunto de tecnologias capazes de coletar e tratar informações georreferenciadas, que permitam o desenvolvimento constante de novas aplicações. Neste sentido, as tecnologias que são englobadas nesta concepção, e que a cada momento fazem cada vez mais parte do nosso dia-a-dia, são o Sensoriamento Remoto (SR), o Sistema de Informação Geográfica (SIG) e o Sistema de Posicionamento Global (GPS), este último mais conhecido pela sua sigla em inglês.
          O SR é a tecnologia capaz de obter imagens e outros tipos de dados através do monitoramento da superfície terrestre, através da captação e do registro da energia eletromagnética refletida ou emitida da superfície. Existem vários programas que executam atividades de processamento digital de imagens, entre eles o Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas (SPRING) desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), outro produto muito popular e que devido a sua gratuidade é amplamente utilizado é o Google Earth, pois permite sobrevoar o planeta através das imagens de satélite.       O SIG é erroneamente considerado um geoprocessamento. Geoprocessamento é um conceito muito mais abrangente, representando qualquer tipo de processamento de dados georreferenciados, enquanto o SIG processa dados gráficos (por exemplo, mapas) e alfanuméricos (por exemplo, tabelas) com a finalidade de desenvolver análises espaciais e modelagens da superfície. Comparativamente com o SR, existe um número bem maior de programas desenvolvidos para o SIG, como o Sistema de Análise Geo-Ambiental (SAGA), além do próprio SPRING.
          O GPS é um sistema de posicionamento por satélites utilizado para a determinação da posição de um receptor na superfície terrestre. Este posicionamento é apresentado em coordenadas de longitude, latitude e altitude. Este sistema pertence aos EUA e possui inserção no mundo inteiro, mas já começa a sofrer a concorrência de sistemas similares como o europeu (GALILEO) e o russo (GLONASS).
          O Brasil é um país com uma expressão fantástica no restrito mundo dos países que investem na pesquisa e desenvolvimento de produtos técnicos espaciais. A prova disso é que recentemente o nosso país, em parceria com a China, lançou em 1999 o primeiro satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), o CBERS-1, e em 2003 o CBERS-2. O sucesso desta parceria foi tamanho que os dois países renovaram seus interesses de produzirem e lançarem mais dois satélites. As imagens de satélite coletadas pelo CBERS podem ser adquiridas gratuitamente no site do INPE.
          Em janeiro de 2004, a revista britânica Nature indicou que os negócios relativos ao Geoprocessamento estão entre os três mercados emergentes mais importantes da atualidade, junto com a nanotecnologia e a biotecnologia. Atualmente, as aplicações das tecnologias em Geoprocessamento ramificaram-se para várias áreas do conhecimento, como a Geografia, a Biologia, a História, a Engenharia, a Arquitetura, os Sistemas de Informação, entre outros, atendendo as mais variadas necessidades de nossa sociedade, como o desenvolvimento de bases cartográficas, a análise de recursos naturais, a implantação de redes de infra-estrutura (abastecimento de água, esgoto, drenagem, energia elétrica, e comunicações), os estudos em planejamento urbano-ambiental, os mapeamentos em segurança-pública e atividades militares, as análises de mercados para a prospecção de produtos e serviços, a otimização e segurança para o transporte de cargas e pessoas através monitoramento de veículos, entre outras aplicações.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Geoprocessamento

Geoprocessamento compreende as atividades de aquisição, tratamento e análise de dados sobre a Terra. Isto envolve desde um conjunto de tecnologias para a coleta de imagens da  superfície do planeta, conhecido como Sensoriamento Remoto, até o processamento e análise desses dados, em forma de mapas digitais, usando-se os Sistemas de Informação Geográficos, um ambiente computacional orientado à análise e interpretação de diversos fatos e fenômenos relacionados à Terra.  De caráter transdisciplinar, esse poderoso conjunto instrumental se aplica a diversos campos profissionais, tornando-se imprescindível para projetos que lidam com questões voltadas à organização, planejamento e gestão do espaço geográfico ou que envolvam análises espaciais em seus estudos.
Para tanto, o  Geoprocessamento incorpora tecnologias de última geração, envolvendo desde satélites de observação da Terra, técnicas de mensuração por sistemas de posicionamento GPS, até sofisticados programas e equipamentos de informática. O Geoprocessamento representa hoje uma excelente oportunidade de trabalho para profissionais de várias áreas, sobretudo geógrafos, geólogos, arquitetos, urbanistas, biólogos, ecólogos,  cartógrafos, médicos, agrônomos, engenheiros de transporte, florestal, sanitarista e muitos outros mais. Como qualquer área tecnológica de ponta, a velocidade de suas inovações  demanda, cada vez mais, um aprendizado contínuo para enfrentar os desafios de um mercado trabalho em constante mutação. É com essa perspectiva que o Departamento de Cartografia vem investindo fortemente nas estruturas de aquisição e transferência de conhecimento nessa área estratégica.  Além de possuir  o que há de mais moderno para a prática do Geoprocessamento, a excelência do Departamento de Cartografia advém sobretudo da experiência e qualificação de seu corpo docente. A oferta do Curso de Especialização em Geoprocessamento  visa atender um amplo público e contribuir para o aprimoramento do quadro técnico de diversas empresas e instituições de Minas Gerais.
Ao aluno com vínculo institucional é encorajado o desenvolvimento de um projeto de  interesse de sua organização. Os projetos  de monografia terão acompanhamento  permanente pelos nossos professores/orientadores e monitores, sendo também  garantido o total acesso às nossas facilidades laboratoriais para o  desenvolvimento dos mesmos.